O cenário era caótico:
um prédio em chamas!
Estavam lá os bombeiros e faziam o possível.
Chegou uma mulher aos prantos e berros a um deles:
_Meu filho está lá! É uma criança de 2 meses de vida!
_Qual andar?
_Quinto!
Heróicamente o homem adentrou o prédio em chamas,
mas chegando lá não encontrou criança alguma.
Também não encontrou o caminho de volta.
A mulher, desvairada, correu até o viaduto
e jogou-se
Foram duas mortes e a criança nem existia: a mulher era doida.
Mas vamos dizer que foram três mortes,
pra garantir o happy ending.
PEQUENO: adj., de dimensão reduzida; de baixa estatura; que ocupa pouco espaço; limitado; apoucado; acanhado; mesquinho. DELITO: do Lat. delictu; s. m., facto que a lei considera punível; ofensa à moral; crime; atentado; falta; culpa.
terça-feira, 3 de junho de 2008
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3 comentários:
Eu pessoalmente gosto muito do final original...
Saudades de vc, seu furão! Não foi à formatura pq? Sentimos sua falta...
Ósculos
Paula
Que legal, Xanterson. Você está cada vez melhor.
ao acaso encontrei teu blog; E adorei, especialmente esse poema
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