sábado, 19 de fevereiro de 2011

Dissonâncias

Um olhar com malícia que se atreve
encontra um outro olhar e assim enceta
feitura de um acorde. Em semibreve:
com nuca, seio, língua, mão e a meta

Dedilhando alguns toques ritmados
viradas pulam bruscas no compasso
tecidos se contorcem esmagados
arranjo dissonante, ato devasso

Esfarela-se o tempo no cenário
vão dúvidas e dívidas também
A musicalidade do ato vário
sopro de liberdade que advém

É um acontecimento, um gozo: mágica!
Uma harmonização que é desarmônica

3 comentários:

Anônimo disse...

Olá interessante este blogue parece muito organizado.........boa:)
Gostei muito Continua deste modo !

Ricardo Teixeira disse...

Jeitado demais!

Anônimo disse...

Valeu irmão!

quando a concisão da palavra não me bastar fui ser conciso na vida